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Quem paga o seu?

Caged: o pior ficou para trás, mas ainda falta muito

Números do Caged mostram que o pior ficou mesmo para trás. A dúvida agora é sobre o ritmo da melhora.

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Por Eduardo Zylberstajn
Atualização:

O fato de termos 14 milhões de brasileiros desempregados certamente impede qualquer comemoração com os números recentes do Caged. A tímida geração de vagas de abril não é suficiente nem para cobrir o crescimento da população em idade ativa, por isso provavelmente ainda vamos conviver por mais algum tempo com aumentos da taxa de desemprego. Ainda falta muito para termos um mercado de trabalho minimamente saudável.

De todo modo, o gráfico abaixo nos permite acreditar que o pior da crise ficou mesmo para trás. O saldo acumulado em 12 meses vem ficando menos negativo desde abril/2016. Menos negativo significa que o emprego ainda encolhe no país, mas o ritmo de retração vem perdendo força. Esse é o primeiro passo para a recuperação completa.

Fonte: MTE (Elaboração própria). Foto: Estadão

A dúvida agora é sobre o ritmo da melhora. A redução impressionante da inflação abriu espaço para uma queda mais forte dos juros, que por sua vez pode impulsionar a atividade nos próximos meses. A ver.

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