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Opinião|SAÚDE E EDUCAÇÃO NÃO TEM VEZ

Os políticos brasileiros não têm interesse em oferecer saúde e educação eficientes para o povo. Povo saudável e com ensino bom não vota em bandido, nem em milagreiro.

Atualização:

Não tem dúvida, a primeira reforma, a mais importante, neste momento da nossa história é a reforma política. Não o achincalhe que vão nos enfiando goela abaixo, mas uma reforma séria que impeça que os tipos que estão no poder permaneçam nele, ou sonhem em voltar.

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Não dá para tocar em frente desse jeito. Não tem como imaginar que um cidadão que propõe 3, 6 bilhões de reais para o fundo partidários seja um homem sério. Evidentemente, não é. Mas não é só ele, os seus pares, na imensa maioria, não valem uma xícara de café vazia. Um vidro de purgante ou qualquer outra coisa no gênero.

Foi essa turma que destruiu o que o Brasil tinha como escada para o up grade indispensável para bancar o salto, a mudança de patamar. Não mudamos porque não interessa aos bandidos que o país caminhe, que as pessoas melhorem de vida, que o entendimento da população fique mais apurado. Não é por aí.

Eles não querem mudar. Querem permanecer no bem bom de seus cargos, aboletados em polpudos contracheques, com cara de democratas, seja lá o que isso quer dizer para eles.

Por conta disso destruíram a saúde e a educação públicas. As escolas estaduais de São Paulo eram exemplo de bom ensino, paradigmas de preparação do aluno. Foram destruídas, sucateadas, e algumas tomadas de assalto pelo crime organizado.

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A mesma coisa com a saúde. A melhor forma de arrebentar com a saúde pública é não dar dinheiro. Então, o Brasil dá menos do que os planos de saúde privados e 150 milhões de pessoas que se danem, que acabem e sofram nas filas do SUS.

O que a corja quer é milagre. Milagre gera voto, confunde quem não tem preparo. Educação pra que? Educado, o povo jamais votaria neles.

Opinião por Antonio Penteado Mendonça
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