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Crônicas, seguros e um pouco de tudo

Opinião|UMA PROPOSTA INDECENTE

A proposta de reforma política votada recentemente é motivo, se é que faltava um, para rever toda a barbaridade que está aí. Já está mais do que na hora de dizer basta!

Atualização:

Deboche, escárnio, gozação, canalhice, falta de respeito, falta de vergonha na cara, etc. O que que quiserem usar como adjetivo pejorativo é pouco diante da proposta de reforma política aprovada pela Comissão encarrega do tema na Câmara dos Deputados.

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Ainda que não sendo majoritária, ela dá a medida como o assunto é tratado por quem deveria representar os interesses de seus eleitores, mas está muito mais interessado no próprio bolso.

O que foi votado é uma vergonha para o país.Afinal, quem votou foram deputados, teoricamente gente diferenciada, eleita para representar o povo e defender seus interesses, votando matérias para o progresso da nação.

Só o fundo de mais de 3 bilhões de reais para custear a farra das eleições é suficiente para dar a dimensão da falta de vergonha na cara dos deputados que votaram a favor da proposta.

Num país com mais de 14 milhões de desempregados votar uma verba de mais de 3 bilhões de reais para custear a farra da bandalheira e da eleição de bandidos e ladrões para ocuparem os cargos públicos é mais que um deboche, é falta de compostura, para não usar palavrão.

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Falar em patriotismo de gente dessa laia é perda de tempo. É mais que piada. Não tem cabimento porque a palavra não se aplica nem remotamente a quem tem o desplante de votar uma barbaridade e ainda ter a cara de pau para tentar justificar o voto.

Se o Brasil precisava de mais um motivo para rever tudo o que está aí, ele foi dado. A turma rouba na entrada, no meio e na saída e, se não roubar em nenhum lugar, volta e começa de novo.

Não tem mais cabimento pagarmos a festa da corja que nos explora na cara dura, que colocou o país no buraco que está e acha que pode seguir em frente impunemente, como se fosse carnaval. É hora de dizer chega.

Opinião por Antonio Penteado Mendonça
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