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Direito do consumidor

Opinião|Cardápio alternativo

Com alta da inflação dos alimentos, procure escolher os produtos da época na hora de adquirir legumes, frutas e verduras

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Atualização:
Alta dos alimentos limita ação do BC para combater inflação Foto: REUTERS

Não é só o elevado preço do feijão carioca que está obrigando o brasileiro a repensar o cardápio do dia a dia. O leite, o café, a batata e até o chuchu são exemplos de alimentos que estão pesando mais no bolso.

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Esse grupo de produtos vem pressionando os índices de inflação de maneira significativa. E, em meio a problemas de safra e produção, o consumidor observa preços bem mais altos e na hora de fazer as compras precisa planejar alternativas para a dieta alimentar.

Na tentativa de controlar o orçamento e suportar a alta dos preços o feijão carioca pode ser trocado pelo preto, que está mais em conta. O chá pode ser alternativa ao café. A batata inglesa pode ser substituída pela doce ou pela mandioca.

Procure escolher os produtos da época na hora de adquirir legumes, frutas e verduras. Aproveite a estação de baixas temperaturas para fazer sopas, que, como pratos únicos, podem sair mais em conta e ser saudáveis.

Para um impacto menor na hora de pagar valem as dicas básicas, como fazer antes uma lista do que precisa comprar e segui-la. Evitar ir ao supermercado com fome ajuda a se controlar melhor na hora de escolher os produtos supérfluos. Além disso, pesquisar preços deve ser rotina, comparando as diferenças entre as marcas.

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Muitos se acostumam a comprar no mesmo lugar, geralmente perto de suas residências, e acabam pagando o preço que o estabelecimento impõe, sem avaliar se está acima da média de mercado.

No caso das promoções fique atento à prática comum de baixar o preço de alguns produtos e compensar em outros. O ideal é fazer a compra em mais de uma loja, para que as ofertas realmente valham a pena. Mas é preciso computar o custo do deslocamento.

Os prazos de validade merecem toda a atenção. Avalie se compensa fazer estoques de produtos em casa, para fugir da inflação, e correr o risco de eles vencerem antes de serem consumidos.

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