Com a crise econômica, tem aumentado a compra de celular usado, uma opção que pode ser arriscada. Se a aquisição for de pessoa física, não se configura uma relação de consumo e não está amparada pelo Código de Defesa do Consumidor. Se comprar o aparelho e tiver defeito, não terá como ter ressarcimento do prejuízo, além do risco de se adquirir produto roubado. Ou seja, o barato pode sair caro.
Se ainda assim você acha que vale correr o risco da compra, exija que o vendedor dê a nota fiscal de quando comprou o produto, caixa e acessórios, para ter mais garantias quanto a real procedência do telefone. Se houver alegação de que não acha a nota lembre ao vendedor que é possível pedir uma segunda via na loja onde o aparelho foi comprado.
Confira se o aparelho está em perfeito funcionamento. Fique atento aos preços nos mercados de usados. Pesquise em sites de leilão para conferir se o preço está compatível com a realidade do mercado.
Evite smartphones com "problema no leitor do chip", principalmente se o vendedor não tiver nota fiscal . Celulares bloqueados por perda ou roubo não aceitam chip SIM de nenhuma operadora, e é muito raro um aparelho apresentar problemas no leitor.
Não deixe de testar todas as funções do celular ainda no local da compra. Leve um chip SIM, compatível com o aparelho e faça uma ligação. Fique atento ao chip, pois há smartphones que aceitam apenas chips micro-SIM.
Teste as câmeras, veja se há modificações no sistema operacional e, se possível, teste o sinal de Wi-Fi. É muito importante verificar todas as funções possíveis antes de concretizar a compra.
Questione se o equipamento já foi levado à assistência técnica para verificar se há chances de problemas similares aparecerem posteriormente. Lembre-se que no caso da bateria a vida útil pode estar no fim, e, dependendo do modelo, a reposição é difícil e cara.
Caso a compra seja feita numa loja ela é responsável pela garantia por 90 dias, período em que terá de reparar os defeitos que por ventura surgirem.