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Bastidores do mundo dos negócios

Credor volta a questionar recuperação judicial da Eletrosom e acirra briga

Credora de cerca de R$ 2,3 milhões da varejista mineira Eletrosom, a Esplanada, fabricante de colchões, voltou a questionar a recuperação judicial do grupo. Em ação, a credora cita que a empresa não cumpriu requisitos legais, como ter comprovado a "contornabilidade da alegada má situação econômica enfrentada pelo grupo" e informado a "relação patrimonial das empresas e dos sócios". O credor chegou a pedir, inclusive, destituição do administrador da recuperanda. A Eletrosom diz que o processo não tem nada de ilícito e que há má-fé por parte do credor. A situação está em pé de guerra: a PwC, administradora da recuperação judicial, rebateu as acusações, alegando que são inverídicas e que estuda, inclusive, "medidas legais de natureza cível e criminal contra a Esplanada". A Esplanada chegou a pedir suspensão de assembleia de credores, o que foi negado pelo Ministério Público de Minas Gerais.

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Por Coluna do Broadcast
Atualização:

Outro ponto. Ainda na Justiça, os advogados da Esplanada tentam provar que uma única advogada foi contratada para representar determinados credores e por, "conseguinte, de votar a favor do plano de recuperação que detém cláusulas que são demasiadamente prejudiciais aos demais credores". A PWC nega tal acusação e diz que a mesma é "esdrúxula, irresponsável e desprovida de provas". Os advogados da Eletrosom, em petição, respondem que a representação expressiva de credores por um mesmo profissional é "um exercício regular da profissão" e que foi cobrado para isso um porcentual de 10% sobre o valor do crédito.

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