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Bastidores do mundo dos negócios

CSN vai à CVM em ação contra transações de partes relacionadas na Usiminas

A Companhia Siderúrgica Nacional(CSN) voltou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pedindo punição aos responsáveis pelo suposto benefício a acionistas da Usiminas em transações entre partes relacionadas - aquelas entre a companhia e suas coligadas com sócios. Em reclamação à autarquia, a empresa presidida por Benjamin Steinbruch, que é a maior acionista da siderúrgica mineira fora do bloco de controle, anexou atas do conselho de administração da Usiminas com a admissão de conselheiros de que operações entre a empresa e a Nippon Steel foram firmadas sem a aprovação prévia do colegiado, como exige o estatuto.

Por Coluna do Broad
Atualização:

Na mira A CSN acusa a Nippon de ter vendido o controle da Usiminas para a Ternium e de ter recebido como "prêmio de controle" um aumento significativo de contratos entre partes relacionadas entre a companhia japonesa e empresas da Usiminas. O objetivo da CSN é conseguir o gatilho de tag along, uma ferramenta de proteção ao minoritário, o que ajudaria a empresa a mitigar parte de suas perdas com o investimento na Usiminas. Procurada, a Usiminas diz que considera que a "denúncia apresentada não tem fundamentos" e que "repudia a ação de sua principal concorrente". A Nippon não comentou.

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