Manobra. O grupo tentou conseguir o aval em assembleia, no ano passado, para a elaboração de um segundo laudo. Conforme consultorias contratadas, o preço justo da ação da Prumo deveria ser de, no mínimo, R$ 25, longe do valor que o fundo americano EIG, controlador da empresa, deve pagar. Os minoritários não tiveram, no entanto, sucesso. Isso porque, fora os pequenos, que pediram um novo laudo, a Prumo tem dois minoritários de peso: o fundo árabe Mubadala, com 6,90% da companhia, e o Itaú Unibanco, com 4,74%. Na verdade, os minoritários conseguiram até deixar o Mudabala de fora da assembleia, ao demonstrar que o fundo estava alinhado ao controlador, mas o Itaú, que chegou a fechar um acordo com a EIG, manteve seu voto e, apesar de se abster em momentos anteriores, votou contra o segundo laudo. Se antecipando à OPA, o EIG tem ido ao mercado, desde o final do ano passado, para comprar ações da Prumo, reduzindo ainda mais a liquidez do papel.
Antes disso. Espólio do antigo "império X", de Eike Batista, a Prumo é a ex-LLX, que agora promete ter bons resultados operacionais. Prumo e Brasil Plural não comentaram.