A emissão externa da Petrobrás, a primeira feita por uma companhia brasileira em 2017, obteve o menor new issue premium (NIP) da sua história, indicando que o investidor praticamente não exigiu prêmios de risco adicionais. O indicador, que mostra a diferença do custo dos títulos novos em relação aos já emitidos e que são negociados entre investidores, ficou de 14 a 15 pontos base nos bônus de dez anos e zero nos de cinco anos. A Petrobrás pagará juros de 7,375% ao ano para os bônus que vencem em 2027 e 6,125% nos títulos com prazo até 2022.
Apetite
Na prática, a emissão feita na segunda-feira (09) mostra que o estrangeiro tem apetite por companhias brasileiras e não estaria, assim, cobrando prêmios elevados para comprar no mercado primário, em que os papéis são negociados diretamente entre a empresa e os investidores.
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