Mesmo sem demanda, os acionistas da companhia (Iberdrola, Banco do Brasil e Previ) não chegaram a propor um preço mais baixo para os papéis na tentativa de emplacar a operação. Para o IPO, a companhia tentava uma avaliação entre R$ 17 bilhões e R$ 21 bilhões, com a faixa indicativa de preço de R$ 15,02 a R$ 18,52.
Os acionistas e os bancos que coordenam a oferta aguardaram a finalização do IPO da BR Distribuidora, que foi concluído ontem e que ganhou muita atenção dos investidores, tanto dentro quanto fora do Brasil, para tentarem direcionar os olhares para a Neoenergia. A oferta também concorreu nesta semana com o IPO do Burger King Brasil, que teve alta demanda dos investidores. Houve ainda, na semana, o follow on da Sanepar, que saiu sem desconto em relação ao pregão no dia do fechamento da operação.
Assim, uma nova tentativa para a operação da Neoenergia pode ficar para o primeiro trimestre do ano que vem, quando o mercado espera que a janela para emissão de ações ainda esteja aberto, antes da volatilidade aguardada para o período eleitoral.
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