Em boa hora. O negócio virá em boa hora para o braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDESPar), que teve que devolver antecipadamente ao Tesouro R$ 178 bilhões nos últimos três anos. O BNDESPar possui 29,08% da Fibria e se beneficiará com o salto das ações que seria provocado com a alta das ações com a fusão. Outros 29,42% estão nas mãos do Grupo Votorantim. O presidente da Suzano, Walter Schalka, aliás, já presidiu a Votorantim Cimentos - ou seja, conhece bem o outro lado da mesa.
Impulso. A fusão entre as empresas já foi discutida no passado, mas ganhou força depois da compra da Eldorado pela Paper Excellence (PE), em 2017, além dos boatos do interesse da PE na Fibria.
Com elas. Procurada, Suzano manteve seu comunicado enviado na segunda-feira, 19, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que informava que as discussões com os controladores da Fibria são muito preliminares. Afirmou, ainda, que não há definição de formato ou estrutura. A Fibria, também em comunicado ao mercado, disse que os controladores foram procurados por representantes da Suzano, com o objetivo de discutir alternativas estratégicas.
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