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A alta média dos preços de alimentos e bebidas (inflação de 7,86% acumulada em 12 meses até novembro, de acordo com o IBGE) se faz presente no Mercado Municipal de São Paulo neste Natal. E a administradora do Mercadão, Cida Veronese, admite dificuldades para controlar alguns preços, em suas palavras, abusivos. Portanto, caso você dê um pulo lá, pesquise bem antes de arrancar o escorpião do bolso.
O preço do bacalhau vendido no Empório Chiappetta, tradicional casa do Mercadão, por exemplo, varia de R$ 22 a R$ 120 o quilo. "Os preços mudam de acordo com o tipo de corte ou procedência", diz Leonardo Chiappetta, dono do estabelecimento.
Três cuidados, sugeridos por ele, para não ser passado para trás: (1) verifique se o bacalhau ainda está com a pele; (2) se o sal ao redor do peixe está cristalino; e (3) se ele está mantido em área refrigerada.
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De acordo com Leonardo, o preço do bacalhau não sofreu alteração em relação ao Natal passado. Mas o mesmo não ocorre com outros produtos natalinos. Para ficarmos apenas em um exemplo, o quilo do damasco saltou de R$ 24 para R$ 49, uma alta de 104% (!!!).
"A quebra de safra em vários países fornecedores - no caso do damasco, a Turquia - pressiona fortemente uma série de preços", diz. De modo geral, todos os produtos estão entre 10% e 15% mais caros em relação ao Natal de 2013.
No entanto, se não é possível economizar em frutas secas, importadas e sem concorrência nacional, há boas bebidas fabricadas no País, mais baratas em relação às estrangeiras. Com R$ 48, diz Leonardo, compra-se um bom espumante feito com nossas uvas. O importado mais vendido em seu empório sai por R$ 59.
O De olho nos preços, em sua primeira investida às ruas, deu o ar de sua graça lá no Mercadão para ver o que os consumidores estão achando dos gastos com a comilança deste ano. Confira o vídeo ali no alto!
Doeu no bolso?
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