Não é raro vermos o título de um artigo no caderno de economia e não entendermos direito do que se trata, mas o ruim é ler e continuar da mesma maneira.
As manchetes mais frequentes da economia tratam sobre inflação e aí começa a enxurrada de siglas: IPCA, IPCA-15, IGP-M, IGP-DI, IGP-10, IPC-S, IPC-FIPE, IPP, IPR, IPA, INCC e por aí vai.
Mas, por qual motivo não entender a inflação? Pois senti-la você já sente e não vai custar nada entender.
E mais do que isso! Dá para você entender o que é inflação em apenas 2 minutinhos assistindo ao vídeo aqui embaixo.
Dentre aquele emaranhado de letrinhas que são os índices de inflação, qual importa mais para o consumidor? O que significa? Como interpretar o resultado?
Para os economistas, a inflação é a alta generalizada e persistente dos preços. Em outras palavras, inflação é a velocidade que os preços dos bens e serviços da nossa vida sobem.
E o IPCA? A sigla é de Índice de Preços ao Consumidor Amplo e é o índice de inflação oficial do Brasil.
Para isso o IBGE faz uma pesquisa, a mais recente em 2008/09, para ver quais são os produtos e serviços mais consumidos na nossa sociedade e começa a monitorar seus preços diariamente.
Assim, por exemplo, quando a manchete diz que o IPCA de um mês foi de 0,50%, significa dizer que a lista de bens e serviços mais consumidos na economia subiu 0,50% de um mês para o outro.
Os jornais gostam de falar também em termos anuais e a lógica é a mesma. Se falam que o IPCA em um ano, entre janeiro e dezembro, subiu 4,5%, por exemplo, significa dizer que os preços da lista subiram 4,5% de um ano para o outro.
A mesma conta para o ano também serve para medir a inflação em 12 meses quaisquer e, assim, poder medir sob a mesma ótica a inflação em qualquer época do ano.
E por que isso é importante? Porque se o seu salário subir menos que a inflação, você está ficando mais pobre, já que vai conseguir comprar menos coisas do que antes.
Agora, você já sabe a "nata" da inflação, e não deixe de se aprofundar, porque o conhecimento é sempre uma saída.