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A tradução da economia

Vale a pena investir em CDB?

Em um ano de queda da taxa básica de juros (a Selic já recuou 6,25 pontos ao longo de 2017, para 7,5% ao ano, e pode cair um pouco mais em dezembro), uma das opções para aumentar a rentabilidade da renda fixa é investir em Certificados de Depósito Bancário (os CDBs). Mas não é todo tipo de CD e pra todo tipo de investidor que a aplicação vale a pena.

Por Canal Econoweek
Atualização:

Atualmente, alguns CDBs, sobretudo os de bancos médios, chegam a pagar 118% do CDI. Na prática, como o CDI costuma ficar próximo à Selic, isso significa dizer que se o juro for de 7,5% em um ano, o CDB vai ter um rendimento bruto (sem descontar Imposto de Renda) de cerca de 8,85%.

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O CDB compensa em relação ao Tesouro Direto e outras opções de renda fixa que ficam próximas à Selic quando, portanto, paga acima de 100% do CDI e isso geralmente ocorre em certificados de bancos pequenos e médios. Em termos de risco, apesar do CDB ser mais arriscado por depender da capacidade do banco pagar o investidor no futuro, tal investimento tem cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) em até R$ 250 mil por investidor, por banco. Ou seja, se aplicar até essa quantia o investidor está coberto caso o banco declare falência.

O CDB não vale a pena, no entanto, quando o investidor ainda não tem uma primeira reserva de emergência. Isso porque essa reserva - justamente por não ter data certa para ser usada - tem de ser alocada em algo líquido, que possa ser sacado a qualquer hora. As primeiras aplicações de uma pessoa vão no sentido de construir essa reserva. O CDB de banco médio, porém, na maioria das vezes não possui liquidez diária. Pelo contrário, geralmente só podem ser resgatados na data do vencimento, daqui um, dois anos ou até mais.

Portanto, rentabilidade oferecida e liquidez da carteira são dois pontos de atenção na hora de escolher um bom CDB.

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