E para onde devemos direcionar nosso olhar corporativo, seja ele de funcionário, de gestor, de gerente, de proprietário e até de consultor?
Existe praticamente um consenso entre profissionais da área e executivos que nosso olhar deve estar voltado para as mudanças organizacionais.
Em 2016 e 2017 as organizações tiveram um despertar para a eficiência organizacional, o bem-estar no local de trabalho, engajamento de equipe, flexibilidade, crescimento de carreira e planejamento. Esse "despertar" iniciou um movimento que perpetua até hoje dentro das organizações, onde já se sabe que não é mais possível usar os padrões que usávamos antes, é preciso abrir espaço para criação do novo com a participação dos nossos recursos mais importantes: as pessoas.
Em 2018 a maturação do gerenciamento de mudanças continua com força e irá evoluir com ênfase na acessibilidade, simplificação e ferramentas personalizadas.
É também no próximo ano que as organizações vão passar a reconhecer a gestão de mudanças organizacionais como um fator-chave, enfatizando a resiliência da mudança, o desenvolvimento de competências e o aumento da compreensão de gestão de mudanças no nível da liderança, ou seja, é mais ou menos dizer "Ou entramos no barco ou nos afogamos".
Na visão de quem possui as ferramentas para dar suporte às organizações que buscam essas mudanças sustentáveis, vemos uma quebra de paradigmas e um fortalecimento no que se trata de colaboração. Técnicas e abordagens colaborativas, que engajam a equipe, o funcionário, o líder, o representante. Técnicas como constelação organizacional, desenvolvimento de projetos colaborativos (Dragon Dreaming), rodas de conversa para resolução de conflito e coaching em equipe estão tomando mais espaço no mercado, uma vez que as empresas tomaram consciência que não adianta usar sempre a mesma abordagem e esperar um resultado diferente. É preciso inovar, na descoberta e na experimentação.
O mercado demanda mudança, o líder necessita de mudança e o funcionário almeja a mudança. Essa frequência da palavra mudança nos diálogos ficou marcada em 2017, e faz seu caminho de entrada para 2018, no entanto, a palavra que eu quero mesmo ver nesses diálogos é transformação.
Vamos também batalhar para esta tendência!?
Livia Zillo