Com o intuito de atrair mais investidores aos títulos públicos, o Tesouro Direto lançou novidades. Uma delas foi a alteração dos nomes dos títulos, o que deve facilitar o entendimento do público em geral.
Atualmente, os nomes dos papeis vendidos no Tesouro Direto são uma verdadeira sopa de letrinhas para o investidor iniciante. Eles seguem os mesmos nomes atribuídos aos títulos da dívida pública. São eles:
- LTF (Letra Financeira do Tesouro)
- NTN-B e NTB-B Principal (Notas do Tesouro Nacional)
- LTN (Letra do Tesouro Nacional)
- NTN-F (Nota do Tesouro Nacional Série F)
Com a mudança, a ideia é ir direto ao ponto. A LTN será substituída simplesmente por Tesouro Prefixado, já que é um título que tem essa característica. No momento da compra, o investidor já sabe a taxa de rentabilidade do papel. A Nota do Tesouro Nacional Série F (NTN-F) passou a se chamar Tesouro Prefixado com juros semestrais
O mesmo ocorre para o papel de inflação, a NTN-B. Ele será nomeado agora de Tesouro IPCA, pois a rentabilidade é atrelado a um juro fixo mais variação do IPCA no período. No casoda NTN-B Principal, que paga juro semestralmente, a informação também constará no nome. A Letra Financeira do Tesouro (LFT) passou a se chamar Tesouro Selic.
Segundo o último balanço do Tesouro Direto, de janeiro, 463.344 pessoas físicas investiam na modalidade, apenas cerca de 100 mil a menos do que o total de acionistas da BM&FBovespa.