Apesar de o desempenho do País em 2016 ter sido inferior ao registrado no ano passado - desta vez, foram 90 prêmios, ante um total de 108 angariados em 2015 -, o País só ficou atrás dos Estados Unidos (tradicional campeão global em Cannes, que recebeu nada menos que 355 Leões) e do Reino Unido, que voltou para casa com 164 prêmios.
Entre as 23 categorias do festival, o Brasil só não recebeu Leões em Glass, Creative Effectiveness, Innovation, Film Craft e Titanium. O País ainda trouxe o prêmio de Agência do Ano de Cannes Lions 2016 para a AlmapBBDO. O publicitário Marcello Serpa, com mais de 30 anos de profissão, e que deixou o comando da Almap há pouco mais de um ano, foi homenageado com o Lion of St. Mark, prêmio para o conjunto da obra concedido pelo festival.
Queda nas inscrições. Conforme os dados levantados pelo Estado, o País teve um total de 2.805 peças inscritas em Cannes Lions, Lions Health, Lions Innovation e Lions Entertainment - os quatro festivais que atualmente compõem o evento que dura oito dias na Riviera Francesa. Houve queda de quase 10% nas inscrições em relação a 2015, quando Cannes recebeu 3.114 trabalhos brasileiros.
Dos 91 países que se inscreveram, 61 receberam ao menos um Leão. Foram 43.101 trabalhos concorrendo - um novo recorde - e 1.360 Leões concedidos pelos júris. Os Estados Unidos inscreveram mais de 9,7 mil peças, ou 22% do total para o ano. O Reino Unido ficou em segundo lugar, com 3,2 mil peças.
Além dos três países que compuseram o "pódio" do festival - Estados Unidos, Reino Unido e Brasil -, o "top ten" entre os premiados incluiu ainda a Austrália (com um total de 70 prêmios), Alemanha (63), Nova Zelândia (57), França (55), Suécia (51), Japão (46) e Argentina (40).
Entre os dez principais premiados, três países não estavam no "top 10" em relação ao número de peças inscritas: Nova Zelândia, Suécia e Argentina.