Supostos descendentes de uma mulher que aparece nas embalagens dos produtos da Quaker Oats, fabricante da Aveia Quaker, estão cobrando na Justiça da gigante dos alimentos uma indenização de US$ 2 bilhões por direitos de imagem.
Eles alegam que a Quaker, subsidiária da PepsiCo, deve a eles royalties pela imagem da falecida 'tia'. A foto da mulher foi usada a partir de 1930.A Quaker alega que a imagem de Jemima não foi baseada em uma pessoa real, mas é uma combinação de estereótipos.
Os supostos herdeiros alegam que a empresa que detém a marca fez uma promessa para pagar sua bisavó uma porcentagem dos lucros, segundo reportagem da rede americana CBS News.
A marca Tia Jemima foi criada a partir de uma caricatura de uma mulher negra pós-escravidão. A imagem evoluiu ao longo dos anos e ganhou novo penteado, mas sempre manteve a expressão simática de quem entende de receitas caseiras.
A ação movida em um tribunal federal alega que a Quaker Oats roubou receitas de Anna Curto Harrington em 1930 e deixou de pagar royalties sobre seus produtos com sua imagem.Na denúncia, os supostos descendentes dizem que Harrington tinha um contrato com a Quaker Oats, que nunca foi honrado.
Em um comunicado, a empresa disse que "o processo não tem mérito" e que as reivindicações são "frívolas e sem fundamento".
"A marca Tia Jemima não é, e nunca foi, baseada em qualquer pessoa real. Estamos confiantes de que esta questão jurídica será resolvida a nosso favor", diz o comunicado da empresa.
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