Carrão do ano, joias e roupas de grife já não bastam para a elite chinesa ostentar sua riqueza. O novo símbolo de status entre os abonados de Pequim é trazer na coleira um cão da raça Mastim tibetano. Dois cãezinhos machos da raça, irmãos, teriam sido vendidos por US$ 3 milhões para um investidor do mercado imobiliário local - o equivalente a R$ 7 milhões na cotação desta quinta, 20.
Um dos animais, de pelagem preta, teria custado US$ 2,3 milhões. O cachorro ruivo, US$ 700 mil. O criador dos animais garante ter recebido pagamento com cartão de crédito. Mas há quem diga que todo o alarde que ele criou com a venda não passa de jogada de marketing para inflar o preço de seus animais.
Com "bolha canina" ou não, a quantia hipoteticamente gasta seria suficiente para comprar mais de duas mil passagens de ida e volta do Brasil para a China. Ou 230 veículos da marca chinesa Chery no Brasil. Ou, quem sabe ainda, num arroubo de fome inusitado, mais de 245 mil yakissobas na rede de restaurantes China In Box. (Com informações da AP)