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O blog do Caderno de Imóveis

'É ótimo momento para fazer negócio no litoral', diz executivo

Vice-presidente da Abyara Brasil Brokers afirma que é possível achar unidades cujos preços estão mais baratos hoje do que no lançamento

Por Edilaine Felix
Atualização:

Empreendimento em Santos (Divulgação / Rossi) Foto: Estadão

Dados do estudo da Inteligência de Mercado do Grupo Brasil Brokers sobre a oferta de empreendimentos residenciais verticais lançados nos municípios de Santos, São Vicente, Guarujá e Praia Grande mostram que esses quatro municípios da Baixada Santista receberam 182 empreendimentos entre janeiro de 2012 e junho de 2015. Foram oferecidas 17.114 unidades, sendo que ainda há 5.635 em estoque.

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"Em momento de retração quem tem estoque faz grandes promoções para vender. Muitos empreendimentos estão mais baratos do que quando foram lançados. É um ótimo momento para fazer negócio", afirma o vice-presidente comercial da Abyara Brasil Brokers, Bruno Vivanco.

No período de janeiro de 2012 a junho de 2015, Santos recebeu a maior quantidade de unidades residenciais nos três anos: 7.416 unidades, distribuídos em 62 empreendimentos. Dos lançamentos, 67% dos apartamentos estão vendidos e há 2.484 em estoque.

Praia Grande vem em seguida, com 6.886 apartamentos, em 85 prédios, sendo que 5.112 foram vendidas (74%) e 1.774 estão em estoque. Do total de 26 empreendimentos lançados no Guarujá, somando 2.553 unidades, 1.383 foram vendidas (54%) e 1.170 em estoque.

Finalmente, São Vicente recebeu um total de nove empreendimentos residenciais, divididos em 467 unidades, sendo que 259 foram vendidas (55%) e 208 estão em estoque.

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Presença paulistana. O levantamento feito pela Abyara também revela que, 29% dos compradores de imóveis de Santos e 52% do Guarujá são de São Paulo, sendo que a maior parte dos paulistanos é da região sul da capital.

Vivanco diz que o mercado de Santos sempre foi muito interessante para São Paulo. Além das praias, a cidade de Santos, com cerca de 430 mil habitantes, possui ampla infraestrutura de comércio, serviços, escolas, universidades e o porto. A descoberta do pré-sal impulsionou o mercado imobiliário de toda a região, embora hoje a euforia com o petróleo tenha ficado para trás.

"O que vende são os imóveis pronto e o semipronto. São esses que levam as incorporadoras a ter mais necessidade de gerar liquidez", diz.

Atuando nos municípios de Santos e Guarujá desde 2000, a construtora e incorporadora Rossi Residencial já entregou produtos com tipologia bem variadas de imóveis de 48 metros quadrados a 204 metros quadrados. E o perfil predominante do comprador local é de casais com filhos para diferentes fins. "Identificamos na região os tipos de procura de acordo com cada produto. No Rossi Mais Santos, localizado na Zona Noroeste de Santos, a procura é para moradia do público local", afirma o gerente nacional de marketing da incorporadora, João Härter.

O executivo prossegue: "Já o Reserva Enseada, na Praia da Enseada no Guarujá, a procura é para veraneio. Ambos os produtos também são procurados para investimento".

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O preço médio do metro quadrado dos empreendimentos da Rossi nos municípios de Santos e Guarujá varia entre R$ 4 mil e R$ 6 mil.

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De acordo com Härter, a procura por imóveis no litoral paulista tem se mantido, apesar da crise econômica vivida hoje pelo País.

"Atualmente, identificamos um aumento da demanda por empreendimentos mais próximos da entrega", ressalta o gerente da Rossi.

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