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+ A VISÃO DOS EMPRESÁRIOS

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Por Redação
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“O Brasil conquistou o debate de ter um plano econômico para o País. Acho fundamental a sociedade ficar vigilante para que esse plano dê certo. A economia não pode parar e as reformas têm de ser feitas. Hoje, a discussão é como conduzi-las. Vejo duas possibilidades: uma delas é aumentar impostos e a outra é reduzir os custos. Mesmo querendo, aumentar impostos não aumentaria a arrecadação. A única alternativa para o País é, então, diminuir os custos.” Foto: Hélvio Romer/Estadão
“O Brasil é maior que a crise. A que vivemos agora é muito mais política do que econômica. Temos de separar as duas coisas. A crise política, de uma forma ou de outra, vai ser resolvida. Importante agora é ficar firme. As reformas da Previdência e a trabalhista são importantes. Estou pessoalmente otimista. Espero que todos tenham a sensatez de conduzir essas mudanças e foquem nas medidas econômica e separem, de vez, a turbulência política da economia.” Foto: Márcio Fernandes/Estadão

Luiz Carlos Trabuco

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Presidente do Bradesco

“A recessão dos últimos três anos não volta mais. Há décadas nosso problema é macroeconômico. Desta vez, temos a instabilidade política. Já que não é possível um divã, a regra é mudança em cenário de incerteza. A esperança de crescimento robusto fica condicionada agora à aprovação das reformas no Congresso. Chegamos num ponto em que é preciso certo distanciamento para enfrentar a situação com serenidade. É preciso priorizar aquilo que está sob nosso alcance.”

Sérgio Rial

Presidente do Santander

“O pior momento da crise econômica ficou para trás. É preciso construir as bases de uma nova economia, mais competitiva e aberta ao mercado internacional. O agravamento da crise política não afetou a estabilidade das nossas instituições, sinal importante do amadurecimento da nossa democracia. Todavia, é imprescindível que sejam aprovadas as reformas da Previdência, trabalhista e política. Só assim teremos crescimento sustentável e voltaremos a gerar empregos.”

Walter Faria

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CEO da Martins Comércio e Serviços de Distribuição

“As reformas são vitais para que o Brasil retome o caminho do desenvolvimento, com o esperado reaquecimento da economia e a imediata retomada na geração de empregos. A crise causada pelas denúncias de corrupção interrompeu temporariamente esse processo. É preciso aprovar as reformas. O Brasil que produz, gera empregos e recolhe tributos está pronto para cooperar. Queremos ajudar o País a chegar lá. O segredo é o trabalho.”

Pedro Passos

Fundador da Natura

“O que foi construído no último ano não é propriamente a volta do crescimento sustentado, mas o fim da recessão mais severa que tivemos. Não podemos parar. É imprescindível que concluamos a reforma da Previdência. Mas é só o começo: temos de conduzir as reformas trabalhista, tributária e promover várias mudanças microeconômicas para simplificar a vida das pessoas e empresas e modernizar a regulação da economia que está emperrada e gera insegurança.”

Marcos Lutz

Presidente da Cosan

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“O Brasil conquistou o debate de ter um plano econômico para o País. Acho fundamental a sociedade ficar vigilante para que esse plano dê certo. A economia não pode parar e as reformas têm de ser feitas. Hoje, a discussão é como conduzi-las. Vejo duas possibilidades: uma delas é aumentar impostos e a outra é reduzir os custos. Mesmo querendo, aumentar impostos não aumentaria a arrecadação. A única alternativa para o País é, então, diminuir os custos.”

Theo van der Loo

Presidente da Bayer

“O Brasil é maior que a crise. A que vivemos agora é muito mais política do que econômica. Temos de separar as duas coisas. A crise política, de uma forma ou de outra, vai ser resolvida. Importante agora é ficar firme. As reformas da Previdência e a trabalhista são importantes. Estou pessoalmente otimista. Espero que todos tenham a sensatez de conduzir essas mudanças e foquem nas medidas econômica e separem, de vez, a turbulência política da economia.”

Luiza Trajano

Presidente do Conselho do Magazine Luiza

“A economia está descolando um pouco do cenário político. Quando a gente olha as análises econômicas, esperava-se que (os efeitos econômicos) fossem muito piores. O Congresso precisa fazer as reformas independentemente de qualquer coisa política. Falta pouco para a reforma trabalhista ser aprovada, falta só passar no Senado. E a Previdência também, não sei se é essa que está aí, se vai ter de ser negociada, mas tem de passar.”

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Flávio Rocha

Presidente da Riachuelo

“A retomada da economia estava claramente delineada, mas sofreu um baque. Ela será, com esse episódio (da JBS), mais lenta do que seria inicialmente. Mas, quando você olha o longo prazo, não há como não ser otimista com o País. As reformas, se feitas agora ou depois de 2018, não serão consequência de um grupo que está circunstancialmente no poder, mas de uma mudança mais profunda que está acontecendo na cabeça do eleitor.”

Maurício Bähr

Presidente da Engie

“Apesar da crise, o País reúne as condições para atrair investimentos e precisa voltar a crescer. Para isso, é necessário levar adiante a atual agenda econômica. As reformas são necessárias para destravar empregos e para o equilíbrio fiscal e vão contribuir para a retomada do crescimento sustentável do Brasil. O País vive um momento de oportunidades, especialmente em infraestrutura, o que nos ajuda a diversificar nossos negócios.”

Renato Vale

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Presidente da CCR

“O País está no caminho da retomada do crescimento, mesmo que surjam percalços no trajeto. Esse caminho passa pelo avanço das reformas, pela aceleração do corte dos juros e pela expansão do programa de concessões em infraestrutura. Ainda há muito por se fazer em infraestrutura no Brasil. O investimento nessa área tem um potencial enorme de impulsionar o crescimento econômico. E o ideal é promover esses investimentos via parcerias com o setor privado.”

Philipp Schiemer

Presidente da Mercedes-Benz

“Precisamos de uma equipe econômica com autonomia para prosseguir com as reformas e um Congresso unido para aprová-las. Quem fará isso é menos importante, mas uma mudança hoje traria instabilidade. Já a permanência no governo não pode ser obtida em troca de ceder nas reformas. Mas, se parar com tudo, a recessão vai continuar e teremos atraso de dois ou três anos para promover as mudanças. Muitas empresas vão quebrar.”

Jerome Cadier

Presidente da Latam

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“O cenário político é muito delicado. Neste momento, é fundamental preservar a segurança institucional para que seja possível imprimir ao País um ritmo de volta ao crescimento e de confiança para toda a sociedade. Nesse sentido, precisamos desenvolver e perenizar a perspectiva de um novo ciclo de crescimento no Brasil. E essa tarefa depende fundamentalmente de atrair investimentos prioritários que tragam ganhos de produtividade e competitividade.”

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