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Em 1ª queda no ano, Brasil perde 1,7 milhão de linhas de telefone e internet móvel

Segundo balanço da Anatel, País encerrou o mês de junho com 282,4 milhões de linhas, contra 284,1 milhões registradas em maio; Tim foi a companhia que mais perdeu clientes

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Por Eduardo Rodrigues
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BRASÍLIA - Com o fechamento de 1,7 milhão de linhas de telefonia e internet móvel em junho, o Brasil encerrou o mês passado com 282,454 milhões de linhas de telefonia e internet móvel, de acordo com balanço divulgado nesta segunda-feira, 20, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ao fim de maio, o número de chips ativos no País chegava a 284,154 milhões. 

Essa foi a primeira queda no total de linhas habilitadas no Brasil este ano. Segundo os balanços mensais da Anatel, o resultado de junho representa um recuo do setor para números inferiores aos registrados no fim de fevereiro deste ano, quando os chips ativos no País totalizaram 282,557 milhões.

Base de clientes da TIM caiu de 75,274 milhões em maio para 74,600 milhões em junho Foto: Pilar Olivares/Reuters

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A Telefonica Vivo continua liderando o mercado brasileiro do setor, apesar de ter reduzido sua base de clientes de 83,083 milhões para 82,655 milhões no mês passado. Ainda assim, como o universo total de linhas habilitadas caiu bastante no sexto mês do ano, o market share da empresa passou de 29,24% para 29,26% no período.

Mesmo em segundo lugar nesse ranking, a TIM foi a companhia que mais perdeu clientes em junho, caindo de 75,274 milhões para 74,600 milhões. Com isso, a participação da companhia no total de linhas no País baixou de 26,49% para 26,41%. 

Em seguida, a Claro também registrou uma saída líquida de clientes em junho, caindo de 71,598 milhões em maio para 71,202 milhões no mês passado. A fatia de mercado da empresa se manteve estável, passando de 25,20% para 25,21%.

A Oi também perdeu clientes no mês passado, com o total de linhas caindo de 50,538 para 50,231 milhões. A participação da empresa no total do mercado passou de 17,79% para 17,78%.

Do total de linhas ativas no Brasil, 211,43 milhões são da modalidade pré-paga, o equivalente a 74,85% do total. Os acessos pós-pagos somam 71,02 milhões, respondendo pelos 25,15% restantes. Ao fim de junho, a teledensidade no País era de 138,23 acessos para cada 100 habitantes. 

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