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Ações asiáticas sofrem com Hong Kong e atividade industrial na China

Manifestantes pró-democracia bloquearam as ruas de Hong Kong em um dos maiores desafios políticos para Pequim

Por WAYNE COLE
Atualização:
Às 7h50 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 0,32% Foto: Yuya Shino/Reuters

Os mercados asiáticos mostraram hesitação nesta terça-feira conforme investidores se perguntavam qual será a resposta da China às agitações civis em Hong Kong.

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Dezenas de milhares de manifestantes pró-democracia bloquearam as ruas de Hong Kong nesta terça-feira, em um dos maiores desafios políticos para Pequim desde a repressão na Praça da Paz Celestial, há 25 anos.

Os distúrbios representaram uma complicação adicional para investidores em meio a preocupações antigas sobre a saúde da economia chinesa.

A pesquisa Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) do HSBC sobre a indústria do país para setembro foi ligeiramente decepcionante ao mostrar uma leitura final de 50,2, estável em comparação com agosto mas abaixo da preliminar de 50,5.

Um ponto positivo foi a medida de novas encomendas de exportação, que subiram à máxima de quatro anos e meio de 54,5.

A versão oficial do PMI será divulgada na noite de terça-feira e analistas esperam uma leitura estável por volta de 51,0.

Às 7h50 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 0,32 por cento, após já ter experimentado forte queda na segunda-feira. O índice Hang Seng de Hong Kong perdeu outros 1,3 por cento, atingindo seu menor nível em três meses.

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As ações chinesas tiveram menos problemas, talvez pelo fato de que notícias e imagens dos protestos são difíceis de circular no continente. O índice de Xangai avançou 0,26 por cento.

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