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Aécio e Aloysio defendem que PSDB feche questão em relação à reforma da Previdência

'É algo que não é unânime no partido, não é consensual, mas é algo coerente com o que sempre defendemos', afirma o senador mineiro

Foto do author Julia Lindner
Por Thiago Faria e Julia Lindner
Atualização:

BRASÍLIA – O senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, defenderam nesta terça-feira, 28, que o PSDB feche questão em relação ao texto da reforma da Previdência, ainda sem data para ser votado na Câmara. O senador, inclusive, disse que discutiu com colegas de bancada no Senado a possibilidade de que parlamentares da sigla votem em bloco a favor das mudanças nas regras da aposentadoria.

"É algo que não é unânime no partido, não é consensual, mas é algo coerente com o que sempre defendemos", afirmou Aécio. "Quando nós decidimos participar do governo Temer apresentamos um conjunto de propostas que estavam condicionadas ao nosso apoio. Grande parte delas foi aprovada."

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Segundo o senador Aécio Neves, 'grande parte' das propostas que o PSDB apresentou quando decidiu participar do governo de Michel Temer foi aprovada. Foto: PSDB

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Em reunião na semana passada para discutir a questão, porém, o partido não chegou a um consenso. Quando um partido fecha questão, o líder da bancada orienta o voto contra ou a favor uma matéria e os deputados devem seguir a determinação, podendo ser punidos em caso de descumprimento.

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"Na minha opinião devemos, sim, fechar questão. É um dos temas que definem a identidade política do PSDB. Precisamos cada vez mais afirmar nossa identidade política", disse Aloysio.

Questionado sobre críticas do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), de que a proposta apresentada pelo governo mantém privilégios, Aloysio afirmou ser preciso aprovar "o que der". "Idade mínima ele (Tasso) disse que era uma coisa xoxa, mas eu acho que é fundamental", disse Aloysio.

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O presidente interino do partido, Alberto Goldman, porém, disse que ainda é cedo para que o PSDB se posicione, pois ainda não há certeza sobre qual proposta será votada. "Não sabemos qual é o texto que vem ao plenário. Quando soubermos, daí vamos nos reunir e tomar uma decisão em relação a isso", disse. 

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