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Agências de relações públicas Burson e Cohn & Wolfe promovem fusão global

Empresas do grupo WPP, que também têm atuação no Brasil, vão ter faturamento combinado de US$ 700 milhões

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Por Fernando Scheller
Atualização:

O grupo britânico de comunicação WPP anunciou ontem a fusão de duas de suas marcas na área de relações públicas – a Burson-Marsteller e a Cohn & Wolfe – para ganhar força e bater de frente com as líderes no setor, a Weber Shandwick e a Edelman. Unidas, as duas empresas faturam cerca de US$ 700 milhões e serão a terceira maior força neste mercado.

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As duas empresas somam mais de 4 mil funcionários em 42 países, de acordo com comunicado divulgado ontem pela WPP. Segundo o grupo, que vêm promovendo várias mudanças e reduzindo seu número de marcas nos últimos anos, a fusão terá efeitos imediatos. A nova agência será denominada Burson Cohn & Wolfe. 

O WPP afirmou que as duas companhias têm caráter complementar. “A Burson tem fortalezas nas áreas de relacionamento com os setores públicos e corporativos, enquanto a Cohn & Wolfe tem mais força nos segmentos de conteúdo, consumo e saúde”, disse Donna Imperato, presidente da Cohn & Wolfe, que assumirá a gestão da nova companhia.

Ao contrário do que ocorre globalmente, a Cohn & Wolfe tem a maior operação no Brasil – a marca chegou por aqui com a compra da Máquina da Notícia, cujo faturamento de 2016 era estimado em R$ 78 milhões, o suficiente para a empresa se firmar como a quarta maior empresa de relações públicas no País, atrás de FSB, CDN e InPress.

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