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American Airlines compra participação na maior companhia aérea da Ásia

Companhia americana adquiriu 2,7% da chinesa por US$ 200 milhões

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Por Redação
Atualização:

XANGAI - A maior companhia aérea da Ásia em número de passageiros, China Southern, anunciou nesta terça-feira, 28, um acordo com a norte-americana American Airlines em que vende 2,7% de seu capital ao novo acionário. O valor da negociação foi de US$ 200 milhões. O acordo vai ajudar a companhia a otimizar sua estrutura, seu capital e a melhorar seus ativos líquidos, informou em nota a China Southern. 

Além disso, amplia a presença da American Airlines na China, um dos mercados de aviação que mais cresce no mundo. Segundo a Associação de Transporte Aéreo Internacional, os chineses vão superar os Estados Unidos para serem os maiores em termos de passageiros em menos de dez anos.

Companhia aérea norte-americana mira mercado asiático, um dosque mais cresce no mundo Foto: JOSHUA ROBERTS/REUTERS

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A empresa da China afirmou, ainda, que o negócio permite ampliar sua internacionalização e sua competitividade e influência no mercado de aviação. Por meio de um comunicado para a Bolsa de Hong Kong, a companhia afirmou que emitirá US$ 270 milhões em ações e venderá cada ação por US$ 0,70 para a American Airlines. O valor representa aumento de 4,6% sobre o preço do fechamento de ontem, quando foi assinado o contrato. 

A entrada da American Airlines na China não é a primeira de um investidor estrangeiro no setor. A Cathay Pacific Airways, com sede em Hong Kong, possui 18% da Air China. A Delta Air Lines tem participação minitoritária na China Eastern Airlines desde 2015. 

Além do acordo econômico, ambas as companhias decidiram aumentar a cooperação em assuntos como intercâmbio de profissionais, programas de fidelização de passageiros e compartilhamento de estruturas de aeroportos.

A China é o quinto país que mais envia turistas aos Estados Unidos. A previsão é de que o número dobre até 2021, chegando a aproximadamente 23 milhões de turistas por ano. Com isso, o país só estará atrás de México e Canadá. / EFE e REUTERS