SANTOS - Apesar da queda recente na produção da Petrobrás, o gerente-geral da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Santos, José Luiz Marcusso, disse que o que ocorre é "uma estabilidade de produção".
"O que está ocorrendo no momento é uma estabilidade de produção e isso já estava previsto no nosso plano de negócios. Ou seja, nos primeiros anos, uma estabilidade, depois o grande crescimento com 38 sistemas entrando (em operação). A Bacia de Santos vai contribuir bastante, com uma projeção de produção de 2 ,4 milhões de barris por dia em 2016, cerca de 30% (da produção total no País), e, em 2020, 4,2 milhões de barris por dia, cerca de 50%", afirmou.
O novo plano de negócios da Petrobrás prevê 38 novos sistemas de produção, sendo que 25 deles serão instalados na Bacia de Santos ( 24 no pré-sal).
Reavaliação
Marcusso afirmou ainda que a estatal está "reavaliando" seu sistema logístico para a Bacia de Santos devido ao aumento dos sistemas de produção previstos nos próximos anos.
"Após o anúncio do novo plano de negócios, ele (sistema logístico) está sendo reavaliado. Isso tem muita especulação. A gente não vai se pronunciar", disse a jornalistas durante a abertura do evento Santos Offshore Oil & Gas 2012, que vai até sexta-feira. "Os sistema vai crescer", limitou-se a dizer, justificando que, dos sete sistemas de produção hoje em operação, a previsão do novo plano de negócios é que outros 25 sejam instalados na região.
"Hoje a Bacia de Santos é muito bem atendida pelo porto do Rio de Janeiro junto com a unidade de armazenamento de primeira geração que existe no Rio de Janeiro, pelo porto de Itajaí e pelos aeroportos de Navegantes, Itanhaém, Jacarepaguá e Cabo Frio", afirmou.