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Após reforma trabalhista, medo do desemprego piora em julho

Índice da CNI subiu para 66,1 pontos no mês passado; resultado, porém, é melhor do que o visto no ano passado

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Por Eduardo Rodrigues
Atualização:

Os dados positivos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nos últimos meses e a aprovação da Reforma da Trabalhista pelo Congresso no começo de julho não serviram para aumentar o otimismo dos brasileiros em relação ao trabalho. 

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Dados positivos de emprego não animaram trabalhador Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO

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Pelo contrário, o Índice de Medo do Desemprego medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aumentou 1,8 ponto no mês passado em relação ao resultado de março.

O indicador divulgado pela entidade chegou a 66,1 pontos, bem acima da média histórica de 48,8 pontos. O resultado ainda ficou abaixo do registrado em julho do ano passado, quando o indicador chegou a 67,9 pontos.

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A pesquisa da CNI mostra que o Medo do Desemprego saltou nas regiões Norte e Centro-Oeste no segundo trimestre, passando de 57,3 pontos em março para 66,9 pontos no mês passado. 

No Sudeste, o índice subiu de 65,0 pontos para 67,9 pontos, enquanto no Sul a alta foi de 54,7 pontos para 56,7 pontos. Já no Nordeste, houve uma queda de 72,7 pontos para 68,3 pontos - ainda o pior resultado dentre as regiões.

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A CNI também divulgou o Índice de Satisfação com a Vida, que melhorou 0,3 pontos em julho ante março, chegando a 65,9 pontos. Na comparação com julho do ano passado, a alta foi de 1,4 ponto. Foram entrevistadas 2000 pessoas em 125 municípios entre os dias 13 e 16 julho.

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