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Bancários ampliam greve e dizem que não é só por salário

Grevistas reclamam de pressão por resultados e de demissões, e movimento atinge centrais de atendimento por telefone

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Por Redação
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Bancários em greve protestam no Rio Foto: Marcos de Paula/Estadão

SÃO PAULO - No centro do Rio, os bancários em greve usaram um anão e um ator com pernas de pau para simbolizar a diferença de salários dos bancários em relação ao lucro dos bancos. Mas, apesar da ironia, os bancários afirmam que a greve não é uma luta apenas por salários.

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A categoria reclama de metas abusivas, demissões, sobrecarga de trabalho e pressão por venda de produtos. A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, Juvandia Moreira, reforça a cobrança para que a federação dos bancos apresente proposta de negociação.

“Para os bancos, metas são coisas normais, mas metas que adoecem, que deprimem tanto que afastam milhares de trabalhadores de suas atividades, não podem ser consideradas normais, são abusivas, e Os bancários não aguentam mais tanta pressão", diz.

No segundo dia de greve, a greve ganhou adesão nas áreas de call center dos bancosSantander, HSBC, Bradesco, Itaú e Banco do Brasil.

Segundo o sindicato, funcionários do edifício Sé da Caixa Federal, da central de suporte administrativo e do complexo São João do Banco do Brasil e de contingenciamentos do Itaú também estão parados.

A greve começou na segunda 30, após os bancários rejeitarem a proposta da federação dos bancos: 7,35% de reajuste para salários e verbas (0,94% de aumento real) e 8% para o piso (1,55% de aumento real).

No primeiro dia, cerca de 16 mil trabalhadores paralisaram as atividades em 626 locais de trabalho, entre agências e quatro centros administrativos. Em todo o país foram 6.572 unidades de bancos públicos e privados em 26 estados e no Distrito Federal.

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