RIO - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou há pouco que sua diretoria aprovou a indicação dos nomes de Cledorvino Belini e Roberto Penteado de Camargo Ticoulat para as vagas a que a instituição de fomento tem direito no conselho de administração do frigorífico JBS.
Belini foi presidente da Fiat Chrysler para a América Latina e da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Mais cedo, o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, havia confirmado ao Broadcast que o banco indicaria o nome de Belini. Ticoulat é vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Os dois indicados substituirão Maurício Luchetti e Claudia de Azeredo Santos, "que renunciaram aos seus cargos e a quem o BNDES agradece por seu excelente trabalho na busca do melhor interesse da companhia como representantes do banco no conselho", diz uma nota divulgada há pouco pela instituição de fomento.
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Novo presidente. Mais cedo, o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, afirmou que o banco seguirá a decisão do conselho de administração do frigorífico JBS, que, em reunião realizada no sábado, 16, escolheu o fundador da empresa, José Batista Sobrinho, para terminar o mandato de CEO no lugar de Wesley Batista, preso semana passada.
De acordo com Rabello, o banco não poderá contestar a decisão, como inicialmente avaliado, porque há representante do BNDES no colegiado que deu quórum para a reunião.
Com os filhos Wesley e Joesley Batista presos, o fundador do grupo JBS, de 84 anos, vai voltar à presidência da companhia. O argumento da família para esse movimento é que Batista Sobrinho, conhecido como Zé Mineiro, dará “estabilidade” à empresa, cumprindo o mandato de Wesley, que se encerra em 2019, no comando da JBS.