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BNDES e banco do BRICS firmam empréstimo de US$ 300 mi para energia renovável

Nas projeções do BNDES, os novos recursos viabilizarão investimentos capazes de adicionar em torno de 600 megawatts (MW) à capacidade de geração brasileira; este é o primeiro empréstimo da instituição NDB

Por Vinicius Neder
Atualização:

RIO - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês) firmaram nesta quarta-feira o primeiro empréstimo da instituição criada pelos países do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para projetos no Brasil, no valor de US$ 300 milhões. A operação terá o objetivo de apoiar investimentos em geração de energias renováveis, informou o BNDES há pouco. Em nota, o banco de fomento brasileiro informou que o empréstimo do NDB terá contrapartida local também de US$ 300 milhões. "O BNDES usará os recursos do NDB para diversificar e ampliar suas fontes de recursos e promover suas linhas de financiamento existentes para o setor de energias alternativas, como já o faz com os recursos provenientes de outros organismos multilaterais e agências oficiais de crédito", diz a nota distribuída há pouco.

Aerogeradores destinados a transformar energia eolica em energia eletrica no maior complexo eólico da America Latina, instalado no Sudoeste da Bahia Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO

Nas projeções do BNDES, os novos recursos viabilizarão investimentos capazes de adicionar em torno de 600 megawatts (MW) à capacidade de geração brasileira. Poderão ser financiados com a nova fonte de recursos projetos de geração eólica, solar, hidrelétrica (pequenas centrais hidrelétricas), a partir de biomassa, biogás e resíduos agrícolas. O BNDES informou que o empréstimo do NDB tem prazo de 12 anos, com um período de carência de três anos e meio, e taxa de juros baseada na Libor. Segundo a nota do banco brasileiro, esta é a sétima operação do NDB. Já foram anunciadas duas operações com a China (US$ 379 milhões no total), duas com a Índia (US$ 600 milhões), uma com a Rússia (US$ 100 milhões) e uma operação com a África do Sul (US$ 180 milhões).

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