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BNDES tem de ter presença territorial mínima para reduzir desigualdade regional, diz Rabello

A ideia é que 'mesmo discretamente' o banco ocupe nos próximos meses uma presença mínima em todos os 26 Estados brasileiros e no Distrito Federal

Por Denise Luna (Broadcast)
Atualização:

RIO DE JANEIRO - O presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, potencial candidato à Presidência da República, afirmou nesta terça-feira, 20, que "mesmo discretamente" o banco vai ocupar nos próximos meses uma presença mínima em todos os 26 Estados brasileiros e no Distrito Federal. Segundo Rabello, o movimento é necessário para conseguir atingir um dos objetivos do banco, que é o desenvolvimento regional. 

Segundo Rabello de Castro, em alguns meses o banco vai ocupar "discretamente" uma presença territorial para acabar com o que ele chamou da "síndrome da Avenida Chile". Foto: Wilton Junior|Estadão

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"O BNDES não tem a mínima condição de atacar esse problema desigualdade regional como precisa e merece ser atacado se não for através de uma rede nacional de fomento", disse Rabello durante o lançamento oficial do Plano Estratégico do BNDES para o período 2018-2035, visando a colocar o País no rol dos países em desenvolvimento. O documento já tinha sido antecipado pelo Estadão/Broadcast.

Segundo ele, em alguns meses o banco vai ocupar "discretamente" uma presença territorial para acabar com o que ele chamou da "síndrome da Avenida Chile", referindo-se ao endereço do banco no Rio de Janeiro.

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"Tirando o que eu considero a verdadeira síndrome da Avenida Chile, ter dois ou três BNDES em cada capital dos 27 Estados, incluindo o banco, de forma que possa ter efetiva presença que apoie as questões regionais, os governadores de Estados e seja uma presença mais próxima na interlocução com os municípios, temos que atuar nessa rede de cidades", defendeu Rabello. 

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