NOVA YORK - O Departamento de Justiça dos EUA e o procurador público de Nova York abriram processos civis separados contra o Bank of New York Mellon alegando que o banco cobrou taxas ilegais de seus clientes por transações com câmbio estrangeiro.
O BNY Mellon teria lucrado quase US$ 2 bilhões com a fraude. Às 10h55 (de Brasília), as ações do banco operavam com queda de 3,03%.
Os processos acusam o BNY Mellon de enganar fundos de pensão estatais e públicos, companhias privadas, universidades e bancos em um esquema de uma década de cobrança indevida sobre certas transações. Em um comunicado, um porta-voz do BNY Mellon reagiu às acusações.
"O procurador-geral dos EUA não parece ter feito qualquer esforço independente para avaliar a validade das acusações nesse processo. Nós vamos nos defender das acusações vigorosamente e estamos confiantes de que vamos prevalecer", diz o comunicado.
Segundo o porta-voz do banco, o processo do Estado de Nova York reflete uma "falta de entendimento fundamental" sobre como bancos de custódia realizam transações monetárias. As informações são da Dow Jones.