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Bolsa fecha em queda, puxada por Petrobrás, e recua 6,2% na semana

Ibovespa fechou a sexta-feira com perdas de 2,4%, abaixo dos 57 mil pontos; ações da Petrobrás caíram cerca de 5%

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Por Redação
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As perdas do dia são reflexo de ajustes de posições a um cenário mais disputado na corrida eleitoral, corroborado por nova pesquisa sobre intenções de votos Foto: Fábio Motta/Estadão

A Bovespa fechou em forte queda nesta sexta-feira, abaixo dos 57 mil pontos pela primeira vez desde agosto. Após abrir em leve queda, o Ibovespa acentuou as perdas ao longo do dia e fechou com recuo de 2,42%, aos 56.927 pontos. O movimento foi influenciado pela desvalorização dos papéis da Petrobrás, que recuaram cerca de 5%. Na semana, o Ibovespa acumulou queda ainda mais acentuada: 6,18%. 

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As perdas do dia são reflexo de ajustes de posições a um cenário mais disputado na corrida eleitoral, corroborado por nova pesquisa sobre intenções de votos. A queda nos índices acionários e alta no rendimento dos Treasuries em Wall Street, em meio a expectativas de um tom mais rigoroso do Banco Central norte-americano sobre juros na próxima semana, e o receio com novas sanções à Rússia também corroboraram o viés negativo da Bovespa. 

No mercado de câmbio, o dólar fechou a sexta-feira em alta de 2%, cotado a R$ 2,33, no maior valor desde 19 de março deste ano. Com esse resultado diário, a moeda passou a acumular forte valorização na semana: 4,2%.

Durante a manhã, o mercado conheceu a mais recente sondagem CNI/Ibope, que mostrou o fim do empate técnico no primeiro turno, com Dilma à frente, oscilando de 37% para 39%. Marina tem 31% e Aécio, 15%. Para o segundo turno, a vantagem de Marina Silva sobre Dilma caiu, de 7 pontos para apenas 1. Agora a candidata do PSB tem 43% e a petista, 42%.

O levantamento também apontou que a aprovação da população da política do governo sobre taxa de juros oscilou de 21% para 23%; a aprovação da forma como o governo combate a inflação cresceu quatro pontos porcentuais, no limite da margem de erro, e atingiu 25% nesta pesquisa. Já 68% dos entrevistados desaprovaram essa política, ante 71% na sondagem de junho.

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