PUBLICIDADE

Bush anunciará detalhes de plano de ajuda à economia amanhã

Este plano já era esperado e deverá receber o apoio do presidente do banco central dos EUA

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, anuncia nesta sexta-feira, 18, uma série de medidas "de curto prazo e temporárias" para estimular a economia, informou ontem o porta-voz da Casa Branca, Tony Fratto. "Amanhã serão propostas medidas efetivas, temporárias, de crescimento e (Bush) exporá os princípios sobre os quais devem ser efetivadas", afirmou.   Veja também: Bolsa já acumula perda de mais de 10% no ano Discurso de Bernanke não anima mercados e Bovespa cai 3% Merrill Lynch tem prejuízo de US$ 9,83 bi no 4º trimestre  Entenda a origem da crise dos Estados Unidos   O discurso em que Bush deve fazer o anúncio deve começar às 14 horas (horário de Brasília). Segundo Fratto, o governo entende que o estímulo é necessário "para ajudar a economia a atravessar este momento".   O porta-voz advertiu que não se deve esperar o anúncio de cifras do pacote, que certamente precisará ser aprovado pelo Congresso. "(Bush) falará de princípios, dos tipos de políticas que pensa que serão efetivas", disse Fratto. "É muito cedo para dizer que será um pacote definitivo."   O presidente dos EUA discutiu o assunto com lideranças do Congresso. Segundo fontes não identificadas citadas por agências internacionais, ele defendeu reduções de impostos sobre a renda de pessoas físicas e isenções tributárias a empresas. De acordo com as agências, Bush cedeu aos democratas e concordou em adiar a campanha para tornar permanentes os cortes de impostos adotados em 2001.   Apoio do Fed   Nesta quinta, em discurso na reunião com o comitê orçamentário do Congresso americano, o presidente do banco central dos Estados Unidos, Ben Bernanke, disse que apoia a introdução de medidas de emergência para estimular a economia e para evitar a recessão no país. Ele também deu seu apoio à medidas como cortes de impostos, mas alertou para a necessidade de um plano de ação temporária.   Ele indicou que o Fed poderia cortar a taxa de juros, "se for necessário". O Fed já cortou a taxa de juros três vezes desde o meio do ano. O corte mais recente foi em dezembro e, atualmente, a taxa de juros nos Estados Unidos está em 4,25%.   Pouco depois do depoimento de Bernanke, a Casa Branca havia dito que não vê razão para que um pacote de estímulo econômico não seja rapidamente aprovado, negando qualquer divergência profunda entre o governo republicano e a liderança democrática no Congresso.      

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.