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Café recua em NY com dados de safra no Brasil e câmbio

Por Tassia Kastner
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Cenário:

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Os preços futuros do café arábica estão pressionados na Bolsa de Nova York pela valorização do dólar em relação ao real e dados sobre a safra brasileira. A queda é de quase 10% em setembro. O impacto da estiagem registrada em regiões produtoras do Brasil tem avaliações distintas da Companhia Nacional de Abastecimento, que estima produção 16,1% menor, e do setor produtivo, que aponta perdas de até 40%. Para a próxima temporada, também há descompasso entre governo e produtores. Em meio à incerteza, investidores vendem contratos para reduzir exposição ao risco. Além disso, há o efeito do câmbio, que estimula exportações. O contrato dezembro do café perdeu 1,97% e fechou a 181,20 cents/lb.

Ainda em Nova York, o açúcar bruto também foi pressionado pelo câmbio. Cedeu 1,85% e encerrou a 15,95 cents/lb no vencimento março. O algodão para dezembro refletiu exportações mais fracas dos EUA, e recuou 0,96%, a 65,05 cents/lb. O cacau teve novo dia de alta com temores de que o Ebola chegue a importantes países produtores da África. Ganhou 1,02%, a US$ 3.1058/tonelada no contrato dezembro.

Na Bolsa de Chicago, os grãos terminaram o dia no negativo. Soja e milho refletem condições favoráveis às lavouras norte-americanas. A oleaginosa para novembro cedeu 1,12%, a US$ 9,7150/bushel, enquanto o contrato dezembro do cereal caiu 1,02%, a US$ 3,3825/bushel. O trigo dezembro perdeu 10,75 cents (2,15%), a US$ 4,8850/bushel, com demanda fraca pelo produto dos EUA.

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