PUBLICIDADE

China aumenta gastos para impulsionar economia, BC vê política estável

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O banco central da China informou nesta quarta-feira que manterá a política monetária estável em 2014, mesmo depois de o Ministério das Finanças ter dito que os gastos fiscais saltaram quase 25 por cento em maio sobre o ano anterior, destacando os esforços do governo para fortalecer a economia. Os gastos fiscais totais em maio subiram para 1,3 trilhão de iuanes (208,75 bilhões de dólares), acelerando fortemente ante aumento de 9,6 por cento nos quatro primeiros meses do ano. O gabinete da China também revelou nesta quarta-feira que está planejando mais grandes projetos de infraestrutura, incluindo rodovias, redes de trens e instalações de distribuição e armazenamento de gás e petróleo, como parte de seus esforços para manter a economia crescendo a uma taxa estável. O salto nos gastos ocorre depois do fraco crescimento da economia chinesa no primeiro trimestre. Desde então a economia tem mostrado sinais de estabilização, mas a recuperação parece desigual e analistas não descartam mais medidas de estímulo. As receitas fiscais subiram 7,2 por cento em maio ante o mesmo mês do ano passado, desacelerando sobre avanço de 9,2 por cento em abril. O ministério atribuiu o crescimento mais lento em maio à desaceleração na economia e à queda das transações imobiliárias. O BC da China tem descrito sua postura de política como "prudente" nos últimos anos, mesmo quando está claramente afrouxando ou apertando os controles de política. No momento, por exemplo, as autoridade estão em um modo brando de afrouxamento para conter o esfriamento da economia. O banco central afirmou que o cenário para a demanda externa é incerto, que os fluxos de capital são voláteis e que os riscos financeiros estão pesando sobre a economia. Os gastos do governo central subiram 15,8 por cento em maio sobre um ano antes, enquanto os gastos dos governos locais subiram 26,9 por cento, disse o Ministério das Finanças.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.