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China injeta dinheiro nos bancos e dá isenção para pequenas empresas

Banco central chinês colocou US$ 17,18 bilhões no sistema financeiro do país; pequenas empresas vão ter isenções fiscais

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Por Redação
Atualização:

O Banco do Povo da China (PBoC o BC chinês) injetou nesta quarta-feira, 19, 110 bilhões de yuans (US$ 17,18 bilhões) em liquidez no sistema bancário do país por meio de sua linha de crédito de médio prazo. Em comunicado, o PBoC informou que fez a injeção em 14 bancos por meio de um empréstimo de seis meses com taxa de juros a 3,35%.

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Segundo o PBoC, a iniciativa tem como objetivo encorajar os bancos a apoiarem pequenas empresas e o setor agrícola.

As pequenas empresas também deverão ser incentivadas com mais isenções fiscais. Segundo o governo chinês, será expandido o escopo dos cortes de impostos para as empresas menores e ampliado o período de certas isenções fiscais por mais dois anos.

O imposto de renda para empresas com receita sujeita a taxações abaixo de 300 mil yuans (US$ 46.900) será cortado pela metade a partir de outubro deste ano até o fim de 2017, segundo o Conselho Estatal. Anteriormente, as isenções eram aplicadas apenas para companhias com receita sujeita a taxações abaixo de 200 mil yuan.

BC da China busca liquidez no sistema financeiro Foto: Reuters

Incentivo. As medidas anunciadas pelo governo chinês tem como objetivo incentivar a economia local. Nesta quarta-feira, por exemplo, a China divulgou uma forte queda no investimento no exterior. Em julho ante igual mês do ano anterior, o recuo foi de 18,6%, para US$ 7,5 bilhões, segundo dados oficiais do Ministério do Comércio.

A queda, a segunda consecutiva, foi atribuída a investimentos menores na Europa, assim como em projetos de energia e relacionados a metais. .

Apenas os investimentos chineses na União Europeia diminuíram 90,7% na comparação anual de julho, informou o ministério. Já nos primeiros sete meses do ano, os investimentos em projetos de mineração e ligados a metais registraram declínio de 22,1% ante o mesmo período de 2014.

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Apesar do fraco resultado de julho, o ministério ainda prevê aumento de 10% a 15% nos investimentos externos da China neste ano.

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