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Chuvas vão paralisar colheita de cana e café em SP e MG por 5 dias, diz Somar

São Paulo é o principal produtor de cana do Brasil, enquanto Minas responde por mais da metade do café produzido no país

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Por Redação
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As chuvas, além de afetar a colheita, também podem paralisar os embarques de açúcar nos portos Foto: Hélvio Romero/Estadão

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Chuvas atingirão áreas produtoras de cana e café de São Paulo e Minas Gerais de quinta-feira até a próxima segunda-feira, o que deverá paralisar os trabalhos de colheita nesse período, previu a Somar Meteorologia. 

São Paulo é o principal produtor de cana do Brasil, o maior produtor e exportador global de açúcar, que está no pico da safra, enquanto Minas Gerais responde por mais da metade do café produzido no país, líder na produção e vendas desta commodity.

As chuvas, atípicas para o Sudeste no mês mais seco do ano, ocorrem em um momento em que as colheitas de café e cana estão adiantadas, justamente por um padrão climático seco registrado em semanas recentes. [nL2N0PL1MM] [nL2N0PX17T]

"Começa (a chuva) na quinta-feira e vai até segunda-feira. Vai paralisar a colheita de cana e café, e mesmo no Centro-Oeste vai paralisar a colheita de milho", disse nesta terça-feira o meteorologista Márcio Custódio, da Somar.

Segundo ele, os volumes diários de chuva nos próximos dias vão oscilar entre 5 e 15 milímetros, ante uma média mensal de julho entre 10 e 20 milímetros para algumas áreas de São Paulo Minas Gerais.

"Com certeza vai superar a média mensal apenas com essa frente fria... É a terceira frente fria que quebra um período mais seco", disse Custódio, ressaltando que ela trará os maiores volumes de chuva do inverno nos próximos dias.

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Embora não sejam volumes grandes em relação aos meses mais chuvosos, serão suficientes para causar uma parada nos trabalhos de colheita, disse o meteorologista.

As chuvas, além de afetar a colheita, também podem paralisar os embarques de açúcar nos portos, que não podem ser realizados com o tempo úmido, sob o risco de a qualidade do produto ser afetada.

Os maiores volumes diários, de mais de 50 milímetros, deverão ser registrados ao norte do Paraná, onde o trigo está em desenvolvimento. O Estado também tem plantações de café nessa região.

(Por Roberto Samora)

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