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Com 12,9 milhões de analfabetos, Brasil não bate meta do Plano Nacional de Educação

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), a taxa de analfabetismo estava em 2015 em 8%, ou seja, 1,5 ponto porcentual acima da meta

Por Daniela Amorim (Broadcast), Roberta Pennafort e Vinicius Neder
Atualização:
ProUni oferece bolsas de estudo integrais e parciais em instituições de ensino superior privadas Foto: Werther Santana/Estadão

RIO - O Brasil não atingiu a meta do Plano Nacional de Educação (PNE), que, em 2014, estipulou que, até 2015, 93,5% da população acima de 15 anos deveria estar alfabetizada. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), que o IBGE divulgou nesta sexta-feira, a taxa de analfabetismo estava em 2015 em 8%, ou seja, 1,5 ponto porcentual acima da meta.

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A taxa de analfabetismo segue em tendência de queda no País, no entanto os avanços são lentos. O porcentual de analfabetos entre as pessoas com mais de 15 anos era de 11,5% em 2004 e passou a 8,3% em 2014. Para 2015, a diminuição no contingente de analfabetos foi de 800 mil pessoas. 

O PNE foi lançado em 2014 para estipular diretrizes e estratégias para a política educacional no País na década 2014-2024. 

A pior taxa de analfabetismo está no Nordeste, 16,2% da população; a mais baixa é verificada no Sudeste, 4,3%. Em todo o País, a redução dos índices esbarra na dificuldade de alfabetizar adultos acima de 40 anos, especialmente os idosos. Entre as pessoas com mais de 40 anos, 30,8% não sabem ler nem escrever (em 2014, eram 32,3%). São brasileiros que não se alfabetizaram quando crianças e não foram atingidos por políticas públicas de ensino voltadas a adultos. 

Já o número de anos de estudo está em 7,8 no Brasil, mais uma vez, com diferenças regionais: a média é de 8,5 anos no Sudeste e de 6,7 no Nordeste. 

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