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Com cautela no exterior, dólar sobe e encosta em R$ 2,23

Os investidores optaram pela segurança da moeda dos EUA antes do fim de semana 

Por Marcio Rodrigues
Atualização:
Sete empreendedores, sete ramos de atuação e um propósito em comum: faturar. Persistência, confiança no mercado (por maiores que sejam as turbulências), administração profissional. Confira um pouco do que vai pela mente de empresários que fazem a roda girar. Um exemplo: o CEO da Seven Idiomas, Steven Beggs, fã de Tio Patinhas na infância, deu os primeiros passos como empresário vendendo limonada na porta de sua casa, e preconiza a importância da experiência real, da conversa com o consumidor, para identificação de suas necessidades. Foto: Mike Groll/AP

O dólar teve um pregão majoritariamente de alta ante o real e a maior parte das demais divisas, influenciado sobretudo pelo ambiente externo. Em meio à incertezas que perduram sobre as relações entre Rússia, Ucrânia e países ocidentais, os investidores optaram pela segurança da moeda dos EUA antes do fim de semana. 

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Não obstante, a agenda cheia da próxima semana, ajuda nesse movimento do câmbio. Entre os principais eventos previstos para a semana que vem estão a reunião de política monetária do Federal Reserve, a divulgação dos dados do mercado trabalho norte-americano referente a julho e o PIB dos EUA no segundo trimestre.

O dólar à vista no balcão encerrou com valorização de 0,36%, cotado a R$ 2,2280. Na semana, a moeda ficou praticamente no zero a zero, com leve baixa de 0,09%. O giro financeiro à vista na sessão de hoje era de cerca de US$ 1,582 bilhão às 16h30. O dólar futuro para agosto, no mesmo horário, subia 0,18%, a R$ 2,2310.

Os dados do setor externo melhores do que o esperado foram apenas monitorados pelos investidores. Mesmo porque, a leitura é de que as contas externas devem continuar ruins. De acordo com o Banco Central, o déficit em transações correntes do País somou US$ 3,345 bilhões em junho, abaixo da mediana encontrada pelo AE Projeções, de US$ 3,75 bilhões. No acumulado de janeiro a junho de 2014, o déficit em conta corrente soma US$ 43,311 bilhões, o equivalente a 3,47% do PIB. 

Já os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) somaram US$ 3,924 bilhões em junho, maior do que a mediana de US$ 3,8 bilhões. No acumulado do ano, o IED soma US$ 29,264 bilhões (2,59% do PIB). No mesmo período do ano passado, o IED acumulado era de US$ 29,989 bilhões (2,72% do PIB).

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