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Com queda nos estoques dos EUA, preço do petróleo chega ao maior nível de 2015

Petróleo para junho fechou com alta de US$ 0,53 (0,88%), a US$ 60,93 por barril, nível mais alto desde dezembro; Brent fechou a US$ 67,77

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Por Redação
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Os preços do petróleo subiram nesta quarta-feira após o Departamento de Energia (DoE) dos EUA informar que os estoques no país diminuíram pela primeira vez neste ano, o que aliviou um mercado preocupado com o excesso de oferta.

O petróleo para junho negociado na Bolsa de Nova York (Nymex), que chegou a subir 3,6% após o relatório do DoE, fechou com alta de US$ 0,53 (0,88%), a US$ 60,93 por barril, o nível mais alto desde dezembro. Em Londres, o preço do Brent para junho avançou US$ 0,25 (0,37%), para US$ 67,77 por barril.

Segundo o DoE, os estoques de petróleo bruto nos EUA caíram 3,9 milhões de barris na semana passada, o primeiro declínio desde 26 de dezembro Foto: EFE

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Segundo o DoE, os estoques de petróleo bruto nos EUA caíram 3,9 milhões de barris na semana passada, o primeiro declínio desde 26 de dezembro. Os dados também indicaram forte demanda das refinarias, que aumentaram as taxas de processamento para produzir gasolina antecipando a temporada de viagens no país, que começa dentro de algumas semanas. Analistas consultados pela Dow Jones Newswires previam aumento de 1,1 milhão de barris nos estoques de petróleo bruto.

No entanto, o relatório do DoE também trouxe alguns sinais de cautela para o mercado. Por exemplo, houve uma forte queda nas importações norte-americanas na semana passada, o que analistas dizem ser uma das razões para a queda dos estoques. Além disso, a produção doméstica continua robusta, em mais de 9,3 milhões de barris por dia - declínio de apenas 4 mil barris na semana - e os estoques comerciais de petróleo bruto seguem perto de níveis recordes, a 487 milhões de barris.

"Não se pode ficar confuso com as mudanças semanais nos dados e o fato de que os estoques ainda estão muito, muito altos", afirmou Gareth Lewis-Davies, estrategista do BNP Paribas em Londres. "Há um excesso de petróleo que ainda precisa se dissipar", acrescentou. / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

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