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Como o Twitter mantém o poder de influenciar

Ao encurtar a distância entre a área de interesse e o usuário, rede social segue como importante plataforma para marcas

Por Roberta Cardoso
Atualização:
Foco. Para Fiamma Zarife, vivemos crise de atenção Foto: José Patrício/Estadão

Tempo e atenção são as mercadorias de maior valor nos tempos atuais. Para uma marca, essa realidade aponta um grande desafio: conversar com o cliente quando ele está sendo bombardeado de informação.  “Para trazer relevância e criar um relacionamento com o cliente é necessário entregar a mensagem no tempo e na forma certa”, diz Fiamma Zarife, diretora de agências no Twitter. A equação é difícil. Nos últimos anos nossa capacidade de atenção diminuiu. “No ano 2000, a gente se concentrava por no máximo 12 segundos. Hoje, são oito segundos. Checamos o celular 36 vezes por hora e somos interrompidos a cada oito minutos. Capturar a atenção das pessoas e levar a mensagem da sua marca é cada vez mais difícil. Mas isso não é uma coisa impossível.” As plataformas digitais como Twitter, Instagram, Facebook, Snapchat podem servir como uma porta de entrada para as empresas estabelecerem uma conversa com seu público . Mas cada uma delas exige uma forma de comunicação. “No Twiter, sempre que eu compartilho, posto e curto algo, estou expressando um sentimento. Isso é muito valioso para as marcas.” De acordo com Fiamma, os vídeos também merecem atenção. “Noventa por cento dos nossos usuários assistem a vídeos na plataforma. Fica mais fácil contar uma história e também de repassar, compartilhando esse conteúdo”, diz a diretora, que ressalta a importância de estabelecer uma conversa sobre o que as pessoas estão sentindo. “Algumas marcas conseguem isso. A Coca-cola, por exemplo, postou uma foto que transmitia o nó na garganta que sentimos na derrota para a Alemanha na Copa do Mundo.” 

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