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Companhia israelense descobre petróleo no Mar Morto

Nova fonte petrolífera pode gerar de 100 a 150 barris de petróleo por dia

Por Agencia Estado
Atualização:

Uma companhia israelense descobriu uma pequena quantidade de petróleo em uma perfuração perto do Mar Morto, aumentando as expectativas de que o Estado judeu possa utilizar o local como fonte de exploração de petróleo. Testes iniciais concluíram que a fonte pode gerar de 100 a 150 barris de petróleo por dia, segundo Eli Tannenbau, geólogo da companhia Ginko Oil. A quantidade é pequena em relação à produção global - a Arábia Saudita, maior perfuradora de petróleo, produz 9 milhões de barris ao dia -, mas Tennenbaum afirmou que na região podem ser encontrados mais focos do produto. "Há alta pressão e houve uma vazão (de petróleo) ontem, uma vazão livre (...) Tudo isso evidencia que há petróleo lá", disse Tennenbaum. Ele acrescentou que foi encontrado, também, hidrocarboneto, ou petróleo, cerca de dois quilômetros ao norte da outra fonte. "Parece que também há petróleo lá em quantidades muito maiores." A companhia Ginko está realizando testes de qualidade em amostras da nova fonte, mas pretende começar a perfurar o local somente daqui a alguns meses, disse Tennenbaum. A Ginko abandonou a perfuração da fonte original em 1997, quando o preço do barril ficou entre US$ 15 e 20. A empresa retornou ao local recentemente porque o preço do petróleo quadruplicou desde então. Amir Mor, israelense especialista em energia, disse que centenas de milhares de fontes petrolíferas abandonadas no mundo estão sendo revisitadas nos últimos anos devido ao aumento do preço do líquido, o que torna tais fontes rentáveis, mesmo que produzam apenas algumas centenas de barris por dia. Porém, ele afirmou, a nova fonte não deverá produzir mais do que algumas centenas - possivelmente alguns milhares - de barris por dia. Estrategicamente essa quantidade é insignificante ao país, que consome diariamente cerca de 220.000 barris. Israel produziu apenas 20 milhões de barris de petróleo nos últimos 50 anos - menos do que a Arábia Saudita produz em três anos.

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