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'Concluímos o acordo de planos econômicos', diz presidente da Febraban

Segundo Murilo Portugal, o acordo - que foi assinado pela Febraban e por representantes de poupadores, mas ainda depende da homologação do Supremo Tribunal Federal

Por Fabrício de Castro
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, aproveitou nesta segunda-feira, 18, o evento de assinatura de termo de cooperação com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Banco Central (BC), em Brasília, a respeito de conciliações entre clientes e instituições financeiras, para destacar a conclusão do acordo sobre o pagamento das perdas na poupança com os planos econômicos das décadas de 1980 e 1990.

O acordo diz respeito aopagamento das perdas na poupança com os planos econômicos das décadas de 1980 e 1990. Foto: Tiago Queiroz

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Segundo ele, o acordo - que foi assinado pela Febraban e por representantes de poupadores, mas ainda depende da homologação do Supremo Tribunal Federal (STF) - "trará benefícios para a sociedade. "Há muitos esforços para tentar resolver conflitos pela conciliação", afirmou. "O acordo da poupança demonstra que, mesmo em casos complexos, é possível conciliação."

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O documento assinado nesta segunda-feira, 18, por sua vez, vinha sendo discutido desde o ano passado e tem como foco a resolução de conflitos entre clientes e instituições financeiras por meio de um sistema informatizado de mediação.

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Por meio do sistema, que já está em funcionamento, espera-se que as partes cheguem a consensos antes que a disputa comece a tramitar na Justiça. O cliente poderá registrar uma reclamação na plataforma do CNJ, que será respondida pelos bancos. Se houver consenso, um juiz homologa o acordo. 

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