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Concorrentes têm capacidade para cobrir vôos da Varig

Fontes afirmam que o mercado pode absorver as linhas da empresa em menos de uma semana

Por Agencia Estado
Atualização:

Todas as empresas aéreas concorrentes da Varig possuem planos de contingência, já apresentados à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), para preencher as rotas atualmente feitas pela Varig, caso ela se veja obrigada a paralisar suas atividades. Fontes do governo asseguram que o mercado tem como absorver as linhas da Varig num curto espaço de tempo, que seria inferior a uma semana. Só a Ocean Air, que tentou uma acordo de operação com a Varig, vetado pela Anac, tem 10 aviões que podem ser colocados em operação rapidamente. A TAM também tem aviões Air Bus encomendados ou teria como buscá-los no mercado, assim como a Gol e a BRA, que também informam ter meios de atender novos passageiros e linhas. "Tem avião disponível no mercado", asseguram fontes governamentais, acostumadas com o dia a dia da aviação civil. Não haveria, portanto, necessidade de uma eventual distribuição de licenças temporárias para que as companhias concorrentes operem provisoriamente rotas e aviões da própria Varig. No caso das rotas internacionais, a idéia é considerada impossível de ser implementada. Segundo as fontes, há empecilhos, principalmente de ordem jurídica, para uma eventual distribuição de licenças precárias para outras empresas. Os seguros, por exemplo, são feitos com as empresas. Um avião segurado para a Varig não pode ser operado pela TAM, Gol, ou outra companhia e avião não pode voar sem seguro. Há restrições também na legislação trabalhista para que uma empresa use funcionários de outra. Existem ainda questões logísticas. A TAM só tem Airbus na sua frota, enquanto a Varig, opera com aviões da Boeing, como a Gol, e a Ocean Air só tem MK 28, um sucedâneo do Fokker 100.

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