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Confiança do comércio recua 1,7% em julho e atinge mínima histórica

Resultado revela um elevado grau de insatisfação dos empresários do comércio, especialmente na região Sudeste

Por Idiana Tomazelli
Atualização:
Segundo a Serasa Experian,o recuo no comércio de todo o País foi de 5,1% entre 3 e 9 de agosto Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO

RIO - O aumento da confiança dos empresários do comércio em junho não se sustentou, e o indicador recuou 1,7% em julho ante o mês anterior, informou nesta segunda-feira, 3, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Com o resultado, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) atingiu 85,0 pontos, o menor nível da série, iniciada em março de 2011. Na comparação com julho do ano passado, o indicador cedeu 21,6%.

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O resultado negativo na comparação mensal foi influenciado principalmente pelo recuo de 1,6% na intenção de investimentos dos empresários e pela queda de 5,0% no subíndice que mede a percepção sobre as condições econômicas atuais. Esse resultado, segundo a CNC, "revela um elevado grau de insatisfação dos empresários do comércio, especialmente na região Sudeste".

Segundo a CNC, 92,8% dos cerca de seis mil empresários consultados pela pesquisa em todas as capitais do País apontam que houve piora no cenário econômico nos últimos 12 meses. 

O índice que mede a expectativa dos empresários do comércio retornou à tendência de deterioração após dois meses de crescimento, com queda de 0,6% em julho ante junho e recuo de 8,5% em relação a julho do ano passado. O grau de otimismo dos empresários é o único dos três índices pesquisados que se mantém na zona positiva, acima de 100 pontos, mas segue em tendência de piora. 

A CNC manteve a previsão anterior para o setor, de queda de 1,1% no volume de vendas do varejo restrito. "Para alguns segmentos, porém, especialmente aqueles voltados para a venda de bens de consumo não duráveis, a expectativa para a segunda metade do ano tem se mostrado mais favorável diante da perspectiva de arrefecimento da inflação", diz a CNC em nota.

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