PUBLICIDADE

Publicidade

Conselhão é ferramenta das democracias e não substitui Congresso, afirma Wagner

Ministro da Casa Civil diz que este foi o melhor momento para retomar o colegiado, que não se reunia desde julho de 2014

Por Igor Gadelha , Carla Araujo e Ricardo Brito
Atualização:
 Foto: ANTONIO MILENA|AE

O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, afirmou nesta quinta-feira que o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, não tem o objetivo de substituir o Congresso Nacional, "aquele que tem legitimidade e legalidade" de ser fiscal do governo, mas sim de ser apenas uma ferramenta participativa utilizada por democracias modernas e maduras. 

PUBLICIDADE

"Não substituímos aquele que tem legitimidade e legalidade de fiscalizar o governo, que é o Congresso Nacional, mas democracias mais modernas e maduras são assim", afirmou durante a abertura da reunião do Conselhão. Segundo ele, este foi o "melhor momento" para a retomada do colegiado - que não se reunia desde julho de 2014 -, marcado pela angústia que está na cabeça de empresários e trabalhadores.

Wagner ressaltou que democracias mais maduras todas utilizam essa ferramenta. Ele citou como exemplo o Conselho Econômico Social da França, dispositivo constitucional que completa 80 anos em 2016. Segundo o ministro, foi exatamente neste que conselho que, dez dias atrás, o presidente François Holande fez declaração que repercutiu no mundo todo sobre o estado de emergência da economia internacional e apresentou proposta do governo francês.

O ministro da Casa Civil mencionou ainda o Fórum Social Mundial e o Fórum Econômico de Davos, que buscam encontrar caminhos para a sociedade e segmentos importantes da economia mundial, respectivamente. "A melhor democracia é aquela que surge do debate de ideias", afirmou, antes de empossar os 92 conselheiros. 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.