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Conselho de Estado da Grécia rejeita pedido para cancelar plebiscito

Pedido foi feito por dois cidadãos sob a justificativa de que a consulta seria inconstitucional; premiê voltou a pedir voto no 'não' após relatório do FMI

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Por Redação
Atualização:
Premiê grego faz campanha pelo 'não'; no palanque, lê-se: 'Estamos escrevendo a História' Foto: Petros Giannakouris/AP

O Conselho de Estado da Grécia, a mais alta corte administrativa do país, rejeitou uma apelação de dois cidadãos que pediam que o plebiscito marcado para domingo fosse considerado inconstitucional. O presidente do tribunal, Nikos Sakellariou, afirmou que "o plebiscito vai prosseguir normalmente".

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Os dois cidadãos apelaram à corte argumentando que a Constituição grega impede voto popular sobre questões fiscais. Os eleitores gregos estão sendo questionados se aceitam ou não as exigências dos credores em troca de mais ajuda financeira. 

Mais cedo, o primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, disse que a análise do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostrando que a dívida da Grécia é insustentável justifica a decisão de seu governo de rejeitar o pacote de ajuda dos credores que não oferece alívio da dívida.

Em discurso televisionado à nação no último dia de campanha antes do referendo no domingo, Tsipras renovou seu apelo aos gregos para votarem contra o pacote de resgate e dizerem "não" a chantagens e ultimatos.

"Ontem um evento de grande importância política aconteceu", disse Tsipras. "O FMI publicou um relatório sobre a economia grega que é uma grande justificativa para o governo grego já que confirma o óbvio --que a dívida grega não é sustentável". (Com informações de agências internacionais)

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