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Conter avanço da inflação é questão de honra, diz Mantega

Em programa de rádio, ministro da Fazenda lembrou que a inflação nunca ultrapassou o teto da meta nos 11 anos do governo PT

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Por Eduardo Rodrigues e Renata Veríssimo
Atualização:

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira, 2, que o governo sempre teve grande cuidado com a inflação e prometeu que a alta de preços no País ficara sob controle. "Nós sempre tivemos um grande cuidado com a inflação porque sabemos que ela reduz o poder de compra do trabalhador. É uma questão de honra para nós que ela se mantenha baixa", afirmou, durante programa de rádio "Bom Dia Ministro", na sede da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Mantega lembrou que a inflação nunca passou de 6,5% - o teto da meta - nos 11 anos em que o PT ocupa a Presidência da República. "É claro que você tem fatos inesperados, como a seca no início do ano, que aumenta os preços de hortifrutigranjeiros por um tempo determinado. Mas é passageira essa elevação de preços. O importante é que a maioria dos preços esta equilibrada e sob controle", acrescentou. O ministro disse ainda que o governo tem estimulado aumento da oferta e da produção. "A inflação é muito menor do que era no passado e não vai fugir do controle. O consumidor será atendido em suas necessidades", completou.Otimismo. Guido Mantega disse que é otimista mesmo em momentos de crise. "Imagina se o ministro da Fazenda fosse pessimista e pensasse que não vai dar nada certo, que o País não vai crescer. O ministro da economia tem que acreditar e sabemos que o Brasil pode ter bom desempenho mesmo em momento de crise, na crise que foi uma das maiores que o mundo viveu.", afirmou. O ministro disse que o País tem conseguido aumentar o emprego, mas admitiu que a atividade produtiva cresce menos, embora esteja crescendo. "Temos desafios, mas temos condições de resolvê-los. O Brasil tem condições para enfrentar os problemas, podemos sempre melhorar a situação da população com nossos meios", acrescentou.Energia. Mantega comentou que o reajuste de energia de 2015 deve ser um pouco maior porque o custo da eletricidade no País aumentou. Ele lembrou, no entanto, que o Tesouro Nacional está portando R$ 4 bilhões nas distribuidoras de luz para mitigar parte desse problema e compensar parte do reajuste. Ele ressaltou que o aumento na conta de luz não será linear para todas as companhias. "Existe uma regra para reajustes de energia elétrica e cada empresa tem o seu reajuste", afirmou. "O reajuste vai acontecer, será um pouco maior, mas não tudo que é devido porque governo estará compartilhando parte do custo com consumidor", completou.

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